quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Gosto de borboletas

"Gosto de borboletas.
Me fazem lembrar que na vida,
tudo se transforma. Sempre".
Vanessa Leonardi


Publicado em www.passarinhosnotelhado.com.br

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Macacões estão com tudo!


Publicado em http://www.tempodemulher.com.br/

Práticos, macacões são versáteis e podem fazer bonito tanto durante o dia como à noite. Dependendo dos acessórios usados, eles ganham ares mais sofisticados. Maxicolar e salto alto, por exemplo, dão um tom mais elaborado à produção e criam um novo uso para aquele macacão que está no armário. Para o dia, valem rasteirinhas, anabelas  e sapatilhas que garantem conforto. Ele vai bem com tudo!

Quem não abre mão de estar na moda e também quer praticidade vai amar a tendência. Os macacões vêm em várias versões: dos mais ajustados até os mais larguinhos para agradar a todos os gostos e tipos de corpos.

Na onda das pantalonas (aquelas calças com barras bem largas que serão sucesso no verão), ou com as bainhas encurtadas e justinhas, eles estão supermodernos. Podem ter decotes ousados, abusar do tomara-que-caia, ter abertura nas costas e também remeter às peças mais comportadas da alfaiataria, com cortes e caimentos impecáveis.

Nos tecidos, outra variedade de opções. O jeans continua firme, mas com novidades nas modelagens. Os tecidos mais levinhos e fluidos dominam a cena, dando ar despojado à estação do calor.

Na cintura, cintinhos finos foram opções de várias marcas nacionais. Algumas deixaram o macacão soltinho mesmo, explorando apenas o caimento do tecido, sem dividir a silhueta, criando um efeito mais alongado.

E por falar em efeito alongado, se você quer dar a impressão de ser mais alta, aposte no macacão liso com calçado da mesma cor.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Como usar babados

 Publicado em todaperfeita.com


O babado promete estar presente em quase todas as peças do guarda-roupa feminino nas próximas temporadas: nas barras, cavas, decotes, ombros, bustos e quadris, blusas, saias, vestidos, camisas e também sapatos; sendo protagonista e perfeito para usar nas temporadas quentes, por ser feito de tecidos leves e conter modelagens fluídas.

No entanto, é preciso tomar cuidado na hora de aderir ao babado. Por ser uma peça volumosa, ele pode se tornar perigoso para determinados biótipos e silhuetas. Confira, abaixo, como usar:

- Mulheres magras e de pernas finas podem usar sem medo peças com babados;Para as quem tem pouco busto, a dica é optar por decotes com babados, que ajudam a criar a ilusão de volume e medidas mais avantajadas para essa região. Assim, abuse de blusas e vestidos que tragam o colo valorizado por babados. Apenas deixe de lado acessórios muito chamativos, para equilibrar a produção.

- Quem tem quadris estreitos se beneficia dos babados, devido ao volume característico da peça, que favorece silhuetas mais finas, deixando-as mais encorpadas. Use em vestidos e saias, combinadas a blusas mais ajustadas e de corte reto.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Gosto de quem aponta caminhos

"Eu gosto de quem facilita as coisas. De quem aponta caminhos ao invés de propor emboscadas. Eu sou feliz ao lado de pessoas que vivem sem códigos, que estão disponíveis sem exigir que você decifre nada. O que me faz feliz é leve e, mesmo que o tempo leve, continua dentro de mim. Eu quero andar de mãos dadas com quem sabe que entrelaçar os dedos é mais do que um simples ato que mantém mãos unidas. É uma forma de trocar energia, de dizer: você não se enganou, eu estou aqui. Porque por mais que os obstáculos nos desafiem o que realmente permanece, costuma vir de quem não tem medo de ficar." - (Fernanda Gaona)

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Dicas para colocar meia-calça


 Publicado em www.tempodemulher.com.br

Meias-calça é uma peça companheira, elegante e glamourosa. Mas é importante saber como colocá-la para não sofrer na hora de montar o look. Na correria, o desastre é certo: meia-calça rasga. Para não correr o risco, siga esses passos:

1 - Escolha uma meia adequada para o seu manequim. Observe o peso e altura.

2 - Retire anéis, pulseiras e relógios para manuseá-las.

3 - Mantenha a meia-calça longe de superfícies ásperas.

4 - Vista a meia sentada para não correr riscos de cair. E um pé e depois o outro.

5 - Com os dois pés colocados, desenrolar simultaneamente as duas pernas até chegar no quadril.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Novos looks Reserva Natural

Em breve vão chegar na loja todos os looks maravilhosos abaixo da Reserva Natural, mas já adiantamos as novidades para você ir escolhendo os modelitos de sua preferência. Outras informações aqui no blog a qualquer momento.











domingo, 21 de agosto de 2011

Amor, o oleiro!

"Como o barro é para o oleiro, assim nós somos para o amor. Ele nos modela a todo instante para que a ideia se transforme na obra que potencialmente somos. Trabalha em silêncio, enquanto giramos no torno da vida. As circunstâncias que experimentamos não são outra coisa senão os movimentos das mãos do amor em nós. Incluindo. Retirando excessos. Burilando. Levando-nos a fornos de temperaturas altíssimas. Esmaltando-nos, com cuidado artístico. Devolvendo-nos a fornos ainda mais quentes para podermos cintilar depois. Para nos tornarmos os belos recipientes capazes de contê-lo e fazê-lo expandir" - Ana Jácomo - em www.passarinhosnotelhado.com.br

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Como usar sobreposições


Publicado em todaperfeita.com.br

Embora sejam comuns no inverno, as sobreposições caem bem em qualquer estação do ano. Além de fazerem sucesso entre os mais descolados, são uma excelente forma de espantar o frio, colocando uma roupa por cima da outra, e assim, dependendo do modo como o look foi montado, conferir ares fashions e bem antenados à produção. Sem contar que as sobreposições permitem infinitas combinações, o que deixa qualquer guarda-roupa muito mais versátil e funcional.

Porém, muitas mulheres tem dificuldades na hora de sobrepor as peças, principalmente em relação ao tecido e cor de cada uma delas que, se não forem bem escolhidas, podem acabar deixando o visual exagerado, volumoso demais ou mesmo desleixado.

Quando falamos em sobreposição, não basta apenas sair colocando camadas e mais camadas de peças e seja o que Deus quiser; mas, sim, pensar em harmonia de cores e proporções, para que o resultado não comprometa a sua silhueta, dando mais volume ou ainda tirando onde não precisa.
Para facilitar, sempre pense primeiro na peça que vai ser a base de toda a sobreposição, para depois partir para o resto do conjunto. Ela pode ser um top ou regata jutinha; a cor, vai depender da proposta do seu look. Se as demais peças forem coloridas, opte por cores neutras – branco, cinza, vermelho, chumbo, azul marinho, marrom e camelo.

Para as mais discretas, que não se deixaram seduzir pelo color blocking e desejam uma sobreposição com peças em cores discretas, uma boa posta é pontuar o look com misturas de cores neutras, em tons de nude, preto, areia, off-white e preto.

Se vai sobrepor com tons neutros, faça o contrário, e use cores vibrantes. Por exemplo, blazer preto por cima de uma camisa social e regata colorida, regata branca por baixo de uma jaqueta jeans e coletinho estampado, ou sobrepor o estampado, como floridos, xadrezes e listrados por baixo de peças lisas e vice versa, a exemplo de vestidos e leggins. Para o look sobreposição ficar sempre na medida certa certa, prefira sobrepor até 3 peças em uma mesma produção. Daí para frente, é correr o risco de deixá-lo exagerado e confuso.

Outra dúvida frequente é quanto aos tecidos. Neste terreno, vale usar a criatividade e exercitá-la ao máximo, sobrepondo peças de tecidos mais leves com outros mais grossos e rústicos. Contudo, esteja atenta às proporções do seu corpo. Como, em geral, grande parte dos looks que trazem sobreposições são centrados na parte superior do corpo, para não agregar maiores volumes às suas medidas, principalmente se estiver um pouco acima do peso, o truque é manter a última peça da produção (casaco, blazer, trench coat, jaqueta, blazer, cardigãn, bolero) aberta. Pois isso vai criar uma linha vertical ao longo do seu corpo, deixando ele mais longilíneo.


Floresça...


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Pensando - a dor de "Uma Duas"



Beatriz Alessi é jornalista e cidadã do mundo, como a maioria dos mineiros. Contadora de histórias, acha que a vida de toda mulher daria um grande filme – ou pelo menos uma modesta crônica.

Publicado em www.tempodemulher.com.br

Como mães ou como filhas - e também como mulheres - estamos sempre tentando aprender a amar, ainda que do jeito errado.
Beatriz Alessi
13/8/201
 
Às vezes é reconfortante ouvir de uma mulher inspiradora como Luiza Helena Trajano, presidente do Magazine Luiza e mãe de três filhos, que ela chegou até aqui "mais ou menos sem culpa". Sim, porque a culpa é praticamente uma condição sine qua non da maternidade, na acepção moderna do termo.

Que mãe não se culpa hoje em dia por não passar mais tempo com os filhos, por ter que se dividir entre a casa e o trabalho e perceber, com um gosto amargo na boca, que muita coisa se perdeu no meio do caminho? Não, não é fácil desvestir essa culpa! Ela é parte do preço que temos que pagar pelas conquistas que nos trouxeram até aqui. Em maior ou menor grau, temos que conviver com esse mal-estar inerente à nossa condição de mães "possíveis".

O comentário de Luiza Helena, feito durante o evento inaugural do Tempo de Mulher, me tocou porque vivo diariamente o exercício da maternidade e porque ainda estou arrebatada pela leitura de "Uma Duas", livro de estreia da jornalista Eliane Brum na ficção. Cronista do cotidiano, acostumada a se debruçar sobre histórias reais, Eliane Brum pinta, em "Uma Duas", um doloroso e comovente retrato da relação mãe e filha - uma relação visceral de amor e ódio, escrita em sangue. "Não há como escapar da carne da mãe. O útero é para sempre" - sentencia ela.

O livro conta a história da jornalista Laura e da mãe, Maria Lúcia, forçadas a conviver uma com a outra por causa da doença da mãe. A convivência reabre as velhas feridas e faz aflorar ressentimentos com a mesma urgência com que Laura tenta se "livrar" da carne da mãe.

Inicialmente concebido para ter apenas uma narrativa - a da filha - o livro se transforma a partir do relato da mãe. Segundo a autora, a narrativa da mãe se impôs como um chamamento que não foi possível ignorar. E é aí que "Uma Duas" nos arrebata pela profunda humanidade. Ora como mães, ora como filhas, nos vemos diante da dor inescapável, a dor de saber que a vida, às vezes, é um grande mal-entendido, uma jornada ainda mais sem sentido sem os grilhões que parecem nos aprisionar.

"Como é possível odiar e amar ao mesmo tempo? É o que sinto por Laura, um amor que odeia ou um ódio que ama" - diz a mãe. "De repente compreendo que minha mãe vai me deixar. Que não haverá mais uma mãe para odiar. E que eu não sei o que fazer da minha vida sem ela" - reconhece a filha.

Eliane Brum diz ter ouvido suas vozes subterrâneas para trazer à luz realidades que só a ficção é capaz de suportar. Não, o amor de mãe não é incondicional. "Acho que nunca quis ser mãe, nem de Laura, nem de ninguém" - admite Maria Lúcia. Para depois emendar: "Não é porque a gente não saiba como fazer as coisas do jeito certo que a gente não ame".

Como mães ou como filhas - e também como mulheres - estamos sempre tentando aprender a amar, ainda que do jeito errado. Quando nos defrontamos com o passado de Laura e depois com o de Maria Lúcia, com todas as dores e decepções embutidas em cada um, vemos que, no fundo, somos o que conseguimos ser: mães e filhas "possíveis". E que a vida será tão menos desprovida de sentido quanto mais insistirmos em tentar.